segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Estresse no tratamento odontológico


            O principal fator para desencadeamento de situações de emergência no atendimento odontológico é o estresse. A capacidade de controle deste sintoma é um dos diferenciais que caracterizam o Cirurgião-Dentista (CD) .
A empatia na relação paciente-profissional é tão necessária quanto os saberes técnicos no intuito de se obter a qualidade plena no atendimento odontológico. Porém a abordagem ao paciente, em muitas situações, exigem a implementação de técnicas de sedação ou mesmo a anestesia geral.
            É consenso geral que a classe odontológica, apesar de autorizada a prescrever medicamentos psicotrópicos, não possui experiência e segurança para indicar, ou contraindicar o uso destes fármacos.
Cabe ainda a capacidade de decidir qual técnica de sedação deverá ser realizada, ou se há necessidade de atitudes mais avançadas, como o atendimento em ambiente hospitalar para procedimentos mais complexos.
         A analgesia inalatoria,surge como uma forma simplificada e muito segura de sedação em ambiente de consultório ou até mesmo na prática hospitalar da medicina oral.Podendo ser usado como forma de redução do Estresse no atendimento odontológico. É o famoso “gás do riso “, oxido nitroso que além de muito seguro é revertido quase que instantaneamente e o paciente sai da sedação e retorna normalmente para casa após o procedimento.   

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Medidas para controle de Pneumonias provocadas por Ventilação Artificial

    





A pneumonia é uma infecção do parênquima pulmonar onde há o comprometimento de bronquíolos respiratórios e alvéolos que são preenchidos por exudato inflamatório prejudicando as trocas gasosas.
A pneumonia nosocomial (PN) é uma infecção adquirida em ambiente hospitalar, responsável pela segunda maior causa de infecção, e maior morbi-mortalidade, despesa hospitalar e surgimento de patógenos multirresistêntes causando um aumento de dias de internação hospitalar e administração prolongada de antibióticos. Os maiores índices de morte associam-se a pacientes com intubação orotraqueal (IOT) submetidos à ventilação mecânica (VM). Os pacientes entubados perdem a barreira natural entre a orofaringe e a traquéia, eliminando o reflexo da tosse e promovendo o acúmulo de secreções contaminadas. A colonização da árvore traqueobrônquica, além da aspiração de secreções contaminadas para vias aéreas (VA’s) inferiores contribuem sobremaneira para o surgimento da pneumonia no ambiente da UTI. 
Em 2008, a incidência de pneumonia associada à ventilação mecânica nas UTIs clínico-cirúrgicas de hospitais de ensino nos Estados Unidos da América foi de 2,3 casos por 1.000 dias de uso de ventilador e de 1,2 casos por 1.000 dias de uso de ventilador em UTIs coronarianas.
MEDIDAS ESPECÍFICAS FORTEMENTE RECOMENDADAS PARA PREVENÇÃO DA PAV:
   A. Manter os pacientes com a cabeceira elevada entre 30 e 45°;
   B. Avaliar diariamente a sedação e diminuir sempre que possível;
   C. Aspirar a secreção acima do balonete (subglótica);
   D. Higiene oral com antissépticos (clorexidina veículo oral).